sexta-feira, 27 de junho de 2008

1) O que são Recursos Naturais?

Recursos Naturais são elementos da natureza que têm utilidade ao homem, ou seja, recursos utilizados para o bem-estar humano, sua luta pela sobrevivência e para o desenvolvimento da sociedade / civilização. O homem recorre aos recursos naturais para satisfazer suas necessidades.

Recursos naturais são componentes da natureza que só podem ser entendidos através da relação Homem – Natureza, pois sua apropriação ocorre segundo os valores humanos.

Assim como uma matéria é recurso hoje, ela pode não ser mais daqui a alguns anos, ou vice-versa - exemplo: o Sílex; em nossas sociedades ele não tem mais utilidade, então ele não é mais um recurso, é somente uma matéria. O recurso pode evoluir de acordo que suas utilidades evoluem também. Seu valor é diretamente proporcional à suas conveniências – exemplo: o carvão que entre a Idade Média e os dias de hoje teve suas serventias aumentadas.

A matéria só é um recurso quando ela sai de um procedimento complexo: Ator (prática ou técnica) + Trabalho + Matéria. O recurso, assim, só existe em função de uma prática concebida pelo Homem + Trabalho.

Os recursos interagem diretamente com a economia, uma vez que o recurso faz referência à uma função, e não coisa ou substância, e é o meio para se obter um fim, e a grau que este fim sofre mudança, os recursos também mudam.

Os recursos são divididos de acordo com seu tempo de reposição em 2 partes: os renováveis e os não-renováveis.

Os renováveis são aqueles que podem ser recuperados com ou sem a interferência humana, através da fotossíntese e do funcionamento do ecossistema em geral. A quantidade desses recursos bióticos podem variar e tem havido um esforço muito significativo das sociedades em fazer com que essa quantidade aumente cada vez mais. Exemplos desses recursos: Peixes, Seres Humanos, Florestas, Animais em geral, etc.

Já os não-renováveis incluem substâncias que irão se esgotar pois não podem ser recuperadas em um certo período tempo. São produtos ou bens minerais. Exemplos desses recursos: Petróleo, Minério de Ferro, Minerais em Geral, etc.

Por causa do medo da falta desses recursos no futuro, movimentos sociais foram criados para tentar sanar esse problema. Sobretudo, há quem ignore o fato desses recursos ter um fim, os Exploracionistas, típico do modo Capitalista, fazem uso utilitário e irracional das matérias e dos recursos. E na outra ponta, um movimento totalmente oposto, o Preservacionismo, que é um movimento social ambientalista bastante forte, que visa a preservação da existência das matérias e redefinição da produção e o uso dos recursos. De modo intermediário há o Conservacionismo, como é o caso do ‘Green Peace’, que visa conservar no presente para usar no futuro.


2) Discuta a relação Território/Recurso.

O recurso, como um bem fundamental para nossa sociedade, é também um divisor de águas se tratando de território, pois quanto mais recursos (e quanto mais valor esses recursos têm), maior será o valor desse território.

De acordo com o intercâmbio Sociedade-Natureza, além da demanda, da ocorrência e de meios técnicos, a apropriação dos recursos naturais pode ser subordinada à questões geopolíticas, já que podem ser tidas como estratégias envolvendo disputa entre povos.

A produção dos recursos supõe a tecnicidade que interage com a territorialidade.

Como o recurso é um fato decisivo na economia, política, etc, há uma grande poder com aqueles que possuem esses recursos, ou seja, quem possuí o território com o recurso.

Esse problema existe em relação a grupos de etnias diferentes, grupos de sem-terra contra grandes latifundiários, grupos distintos com intenções meramente capitalistas, e etc. A relação território/recurso é um campo vasto para disputas.

Comportamento e Globalização - Geografia Econômica

Introdução:

As mudanças comportamentais, sócio-culturais e econômicas que vem ocorrendo ao longo do tempo, são frutos do processo de GLOBALIZAÇÃO. Ao longo deste trabalho, abordaremos temas que surgiram e/ ou se transformaram e (continuam se transformando) devido ao processo. Novos conceitos e termos foram adaptados e incorporados no cotidiano, fruto desta nova tendência. Apresentaremos as mudanças nas relações entre gerações, focando principalmente os jovens e os idosos; as mudanças com relação a visão do espaço e do tempo , ou seja, a dinâmica global que varia os conceitos de espacialidade e temporalidade. Abordaremos também os efeitos da circulação do capital nos valores morais na sociedade; e por fim, aprofundaremos nas transformações culturais em algumas sociedades ao exemplificarmos algumas mudanças evidentes.

Globalização, Multiculturalismo e Alteridade

O fenômeno da globalização é muito complexo pois trás consigo diversas transformações e que é bem explicado segundo Rafael Ioris:

“Cada vez mais presente em nossa realidade, esse termo tem sido utilizado em referencia as novas tendências quem tem afetado diferentes sociedades ao redor do mundo, particularmente nos últimos quarenta anos (principalmente de 70 para cá). Pode-se afirmar que consiste, em linhas gerais, em um fenômeno multidimensional, complexo e contraditório. Falando de modo geral, a globalização se refere em uma complexa série de eventos que tem redefinido a lógica de produção, consumo, comunicação e valores entre diferentes grupos de pessoas em todos os cantos do planeta”

De fato embora os seres humanos sempre tivessem mantido contato entre tribos clãs, sociedades e civilizações, a capacidade de culturas distantes interagirem de modo intenso foi tradicionalmente limitada. O comércio e a guerra eram os dois modos principais, que ao longo da história, levaram pelo menos setores específicos de praticamente todas as sociedades, a viajar grandes distâncias. “Porém, para grande maioria da humanidade, contamos entersocietais eram muito superficiais e a necessidade de sua regulação era quase inexistente” p.p. 19-20

As alterações ocasionadas decorrentes da globalização afetam a cultura de tal forma que permitiu criar um novo conceito diante as várias modos culturais presentes dentro de uma só. Através de técnicas dos meios de transportes e comunicação permitiram a interação de grupos com diferentes modos de vida e de cultura permitindo chegar ao novo conceito: Multiculturalismo.

Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa localidade, cidade ou país, sem que uma delas predomine, porém separadas geograficamente e até convivialmente no que se convencionou chamar de “mosaico cultural”.

A doutrina multiculturalista da ênfase a idéia de que as culturas minoritárias são discriminadas, sendo vistas como movimentos particulares, mas elas devem merecer reconhecimento público. Para se consolidarem, essas culturas singulares devem ser amparadas e protegidas pela lei. O multiculturalismo opõe-se ao que ele julga ser uma forma de etnocentrismo (visão de mundo da sociedade branca dominante que se toma por mais importante que as demais).

A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural, principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e legítima, submetendo outras culturas a particularismos e dependência. Sociedades pluriculturais coexistiram em todas as épocas, e hoje, estima-se que apenas 10 a 15% dos países sejam etnicamente homogêneos.

Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não poderiam ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a política do reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade.

No aspecto das relações inter-pessoais, a Alteridade é um fenômeno cada vez mais debatido pois existe sociedades heterogêneas com diversos seguimentos com diferentes identidades.

“Tentar compreender a alteridade, isto é, a relação com os/as outros/as, é um tema candente no cenário internacional contemporâneo. A xenofobia e o racismo, as guerras étnicas, o preconceito e os estigmas, a segregação e a discriminação baseadas na raça, na etnia, no gênero, na idade ou na classe social são todos os fenômenos amplamente disseminados no mundo, e que implicam em altos graus de violência. Todos eles são manifestações de não reconhecimento dos/das outros/as como seres humanos cabais, com os mesmos direitos que os nossos.” (Elisabeth Jelin - Cidadania e Alteridade: o reconhecimento da pluralidade)

Alteridade seria, portanto, a capacidade de conviver com o diferente, de se proporcionar um olhar interior a partir das diferenças. Significa que eu reconheço “o outro” também como sujeito de iguais direitos, É exatamente essa constatação das diferenças que gera a alteridade.

Os indivíduos têm sido continuamente condicionados a manter-se extremamente fixados na valorização das suas diferenças individuais: força, inteligência, raça, gênero, poder etc.

No sentido inverso à alteridade, a intolerância busca uma “solução”, de preferência imediata, para um problema e não um tratamento permanente, um caminho a ser seguido, principalmente com vistas a evitar sua repetição no futuro.

A intolerância, geralmente pela incapacidade de perceber o universo de inter-relações sociais e culturais determinantes de uma dada situação, exige um culpado para satisfazer um erro.

“0 espírito de intolerância deve estar apoiado em razões muito más, já que por toda parte busca os menores pretextos.”

(Voltaire - Tratado Sobre a Tolerância)

Relação espaço x tempo no contexto da globalização

Muitas vezes, ao nos perguntarem a distância entre dois lugares, respondemos “é perto, mais ou menos meia hora”. Os conceitos de “longe” e “tarde”, “perto” e “cedo”, estão estritamente relacionados. Isso se deve ao fato de que o Espaço e o Tempo são conceitos que possuem uma relação de interdependência. O que acontece, acontece em algum lugar, ou seja, o tempo é determinado pelo espaço. E o espaço é o que se pode percorrer em certo tempo, ou seja, o espaço é medido pelo tempo. Até mesmo na física, a velocidade é dada na razão do espaço pelo tempo (“km/h”, “m/s”).

Nessa relação, o único fator mutável é o tempo, já que o espaço possui dimensões fixas. Durante a história da humanidade, foram feitas várias tentativas de diminuir o espaço acelerando o tempo. Porém, na era pré-moderna (ou seja, antes do desenvolvimento das tecnologias modernas) isso era quase impossível, já que o ser humano possui limitações locomotivas naturais. O máximo que se poderia fazer é usar animais como meio de transporte, porém estes também possuíam limites naturais de deslocamento. A tecnologia moderna trouxe formas de superar a velocidade através dos meios de transporte (carros, trens, aviões,...) que não possuem limites, podem sempre se desenvolver e alcançar mais velocidade do que o modelo anterior. O mesmo espaço passou a ser percorrido em cada vez menos tempo.

A dinamização do fator tempo na relação Espaço x Tempo, começou a diferenciar o Homem. Quando o tempo não era muito variável, condicionado pelas limitações locomotivas humanas ou animais, todos os homens levavam o mesmo tempo para viajar. Com a tecnologia, os que possuem mais recursos conseguem viajar em menos tempo. A velha afirmação de que “tempo é dinheiro” se converte em “o dinheiro pode comprar o tempo”.

A aceleração do tempo contribuiu para a conquista do espaço. “A volta ao mundo em 80 dias”, de Júlio Verne, as grandes navegações, conquista das Américas e do Extremo Oriente, as incursões para a conquista do Oeste da América do Norte, enfim, todo o sonho cobiçado pelo imaginário humano, começou a se realizar. Quem chegasse mais rápido, reivindicaria mais território. O Espaço é o valor, e o Tempo, o instrumento para conquistá-lo.

Porém, a única coisa a se acelerar não foi a velocidade. A demografia, a urbanização, o conhecimento, tudo passou a crescer de forma muito mais acelerada. Assim, se iniciou a composição do cenário da globalização. Uma globalização que busca unificar, mas não unir, gerando assim, os conflitos. Uma nova ordem mundial, que visa eliminar as antigas fronteiras, espaciais, dando lugar a novas fronteiras, como culturas, religiões, línguas. Esse novo paradigma de mundo trouxe também um sistema econômico e cultural, o capitalismo, que transfere a dimensão mundial do espaço para o mercado. As empresas transnacionais e supranacionais são o símbolo desse processo de transferência. É difícil, às vezes, relacionar uma certa marca a um lugar específico, ao seu país de origem, pois o que está em evidência é o seu mercado.

A quase aniquilação do tempo trouxe a irrelevância do espaço. O espaço não impõe mais limites à ação e seus efeitos. Por exemplo, militarmente, o espaço perdeu seu “valor estratégico”. Não há mais vantagens no terreno ao se travar uma guerra, já que um míssil surge quase que instantaneamente, ao aperto de um botão, podendo atingir com precisão via satélite qualquer ponto do espaço. O espaço perdeu também sua importância específica. Consciente da possibilidade de se estar em qualquer lugar em qualquer tempo, perdeu-se a urgência de se estar em um lugar específico. Perdeu-se também o peso da mudança e do pertencimento, os laços em geral com o espaço, já que o estabelecimento num dado lugar deixou de ter um caráter permanente.

Com a aniquilação do espaço pelo tempo, vem a auto-aniquilação do tempo. O princípio e o fim, e tudo o que transcorre entre eles, foram reduzidos a momentos.

Ao contrário do que prega a globalização, não existe um espaço mundial. A não ser metaforicamente, já que quem se globaliza, na realidade, não é o espaço, mas pessoas e os lugares. O espaço natural está se tornando um espaço técnico, gerando uma matematização do espaço, o que propicia uma matematização também da vida social.

O espaço público e as relações interpessoais passam também por diversas mudanças. Segundo Richard Sennet, a cidade é “um assentamento humano em que estranhos têm a chance de se encontrar”. Mantendo, porém, a condição de estranhos. A noção de comunidade que se conhecia em outras formas de organização social se perde, dando lugar a um sistema que estimula as pessoas a se unirem para manterem seu isolamento. É uma união onde as partes contribuem mutuamente o suficiente para que ambas atinjam seus interesses individuais. Perde-se a noção de interesse coletivo. Acontece um encontro de estranhos, isto é, um evento sem passado nem futuro, um evento onde a única coisa que importa é o presente.

São criados espaços que estimulam a ação, e não a interação, como os centros de consumo. Lugares que se justifica pela “aprovação do número”, corroborando seu sentido pela quantidade de pessoas que o freqüentam. Porém, por mais cheios que possam estar, os lugares de consumo coletivo não têm nada de “coletivo”. Pelo contrário, quanto menos relações interpessoais, melhor, já que estas afastam o indivíduo de sua tarefa, o consumo, a ser realizada individualmente. Esses centros de consumo seriam um pedaço flutuante no espaço, um lugar sem lugar, que existe por si mesmo, não fazendo parte ou sendo muito pouco influenciado pela vida do lado de fora, sendo então um espaço purificado, com uma sensação de segurança e liberdade. Assim, dentro dos centros de consumo, as pessoas encontram o que na realidade buscam fora deles: o sentimento de pertencer, a impressão de fazer parte de uma comunidade, já que todos os que se encontram dentro dos centros de consumo enxergam entre si motivações e objetivos em comum. E essa falsa impressão de solidariedade limpa a consciência das pessoas, servindo à manutenção do isolamento.

Há também a noção dos lugares de passagem, os lugares não-lugares, cujo objetivo das pessoas é que o outro passe, e que sua passagem seja meramente física, e o mais ligeira possível. Isso se dá em transportes públicos, aeroportos...

Outra nova concepção do espaço é a dos espaços vazios. Estes são espaços que existem, mas que as pessoas preferem não ver, e agem como se esses lugares realmente não existissem. Isso se dá com as áreas pobres das grandes cidades, favelas... A ausência de significado dos lugares vazios potencializa o significado dos lugares que as pessoas escolhem enxergar.

O que se deve fazer, hoje, é desconsiderar o espaço como simples materialidade, domínio da necessidade, mas como, necessariamente, palco da ação, domínio da liberdade. A ação que dá sentido à materialidade.

As tendências globalizatórias levam a um certo globaritarismo, uma forma de totalitarismo que padroniza o comportamento das pessoas, e há um modelo a ser seguido, caminhos rígidos, não permitindo um escape a essa fórmula. Acontece uma supressão da liberdade, que compromete a cidadania, a democracia. Essa tendência de homogeneização cultural não acontece, porém, sem uma resistência. O islamismo e o fundamentalismo são uma resistências declarada à cultura cristã-ocidental.

E esse mundo sem fronteiras, tão preconizado pelos globaritaristas, não consiste em uma verdade absoluta. Têm crescido hoje no mundo inúmeros problemas relacionados à questão das fronteiras. Como exemplo, temos a questão de Israel com a Palestina, os Bálcãs, o México e os Eua, e os imigrantes de inúmeras nacionalidades, na Europa.

O Homem, a sua identidade e a Liberdade.

Desde os primórdios até hoje, o homem busca sua autonomia individual para alcançar a felicidade individual e em conseqüência coletiva. A liberdade é para os seres humanos o suporte para o desenvolvimento, pois ter pleno poder sobre si e sobre seus atos é essencial, mas que nem sempre foi possível.

A globalização insere neste contexto pois é um período que muitas pessoas conseguiram tanta autonomia como tem hoje em dia fruto deste fenômeno. Sem dúvida as formas de governo, as leis e a cultura influenciaram na liberdade humana. A criação de leis onde homens têm direitos e deveres a cumprir, aliado ao modo de vida local e a democracia, foi sua conquista ao longo do tempo.

“A liberdade não é alguma coisa que é dada, mas resulta de um projeto de ação. É uma árdua tarefa cujos desafios nem sempre são suportados pelo homem, daí resultando os riscos de perda de liberdade pelo homem que se acomoda não lutando para obtê-la.” Dora Lucia Alcântara

Diante deste contexto global surge um conflito bem peculiar: Identidade coletiva ou autonomia de cada homem.

Quando se aborda “coletivização social se define como em “Contextos sócio-culturais, específicos e seu juízo de lei depende de cada sociedade” Diante desse elucidação primária, alguns pontos serão debatidos em escala global:

> O nacionalismo (regionalismo), seus aspectos positivos e negativos principalmente pós 1970.

Surgido na França durante a revolução, o espírito nacionalista foi marcante nas unificações alemã e Italiana, e hoje é marcada por traços sociais e culturais que caracterizam cada nação. A discursão do global e do local diante das identidades de cada povo; existe um consenso que “parece improvável que a globalização vá destruir as identidades nacionais. É mais provável que ela vá produzir simultaneamente, novas identificações globais e novas identificações locais” H.S.

Diante disso, percebe-se que todos os países recebem diferentes formas de globalização e com isso a manutenção das identidades depende do grau de envolvimento da sociedade e da receptividade das várias culturas. Por alto, o Oriente (alguns países asiáticos) o efeito é menos sentido se comparado com a difusão de determinadas culturas que dominam o Ocidente.

Fato que pesa negativamente para a manutenção das identidades nacionais ocorre pelos fluxos migratórios principalmente para os Estados Unidos e Europa. Eles sempre exerceram grandes influencia e propagação de seus modos e traços culturais facilitou a interação e influencia em países Latinos americano.

Internamente problemas sócio-culturais são evidentes: A xenofobia, a não aceitação do estrangeiro devido às diferenças culturais e étnicas tem aumentado no mundo inteiro.

“É a segregação que acompanha a globalização (...) é possível afirmar que o destino reservado ao estrangeiro funciona de certo modo como revelador do Estado de uma sociedade, manifestando a capacidade que esta tem em assumir aqueles cujo o nome, aparecia física, crença, língua, sotaque são diferentes da imagem que uma sociedade tem em si própria e de seus ideais”

A questão da liberdade

A liberdade em si, é a busca ao respeito aos direitos individuais e é o principio da democracia que segundo Charles Taylor “(...) O reconhecimento da identidade de cada individuo é uma necessidade vital humana” A liberdade dos homens implica no impedimento de concepções que privilegie formas específicas de vida em prejuízo de outras formas de vida dentro da mesma sociedade.

Autonomia individual: A liberdade dos homens que expandem as fronteiras nacionais e difundem culturas modificando os gostos e a criação de novas identidades – O pluriculturalismo em conseqüência da globalização e da liberdade humana.

E de fato, que a europeização e a americanização do mundo devido as políticas imperialistas e dominadores, ( nas épocas que possuíam e possuem o maior poder econômico) a propagar seus modos culturais.

No pós 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos influenciaram fortemente as culturas latino-americanas e posteriormente asiáticas. Com a difusão dos meios de comunicação: rádio, televisão e a indústria do cinema e mais recentemente a internet, a interação cultural é mais ampla e influenciam fortemente no comportamento de jovens, crianças e adultos.

No caso americano, a politicamente correta Amercan Way of Life ( modo de vida americano) serviu de paradigma de modo de formatação das famílias e do estilo de vida a ser seguido nos países influenciados.

Uma das conseqüências da liberdade humana é a presença de várias culturas dentro de um espaço antes delimitado por centos modos de vida. A convivência pluricultural advinda da globalização cria as novas identidades, devido a influencia e a penetração dos modos e estilos de vida como na música e a propagação de diversos ritmos como os Happers ( que surgiu nos EUA e hoje é apreciado por muitos jovens de diversos países) o reagge, o funk. Percebe-se também na prática esportiva e também na literatura , como nas histórias de super heróis.

Portanto, essa nova identidade, rompe com as fronteiras naturais e a tendência de dispersão no mundo fruto da modernidade. A globalização segundo os liberais, rompo com a identidade espacial, tornando mais difícil diferenciar os limites de cada povo e sua cultura, fruto da propagação de determinadas jeitos de viver imposto por grupos étnicos que se acham superiores.

Relações entre Gerações idosas e jovens

É a alteração da interação entre os diferentes grupos definidos pela mesma faixa etária onde se percebe novas perspectivas nas relações. Essa integração de duas ou mais gerações tende a ser positiva para todos, pois é uma maneira de trocar informações, experiências entre outras formas, permitindo o “fortalecimento” da sociedade.

“O trabalho intergeracional deve agir, preponderantemente, contra as formas de preconceito exercidas pela maioria contra a minoria idosa e também o preconceito da maioria idosa contra crianças, jovens e adultos; intensificando a troca de papéis, a técnica e o intercambio de gestos e atitudes nos jogos lúdicos e culturais que todo o trabalho intergeracional deve utilizar criar e desenvolver” ·.

Porém existe algo que ainda não mudou nas relações com os idosos: seus estereótipos e preconceitos: ”As brincadeiras e as agressões em que muitos setores da sociedade se referem aos idosos refletem a maneira confusa como as pessoas lidam com a velhice” ( Néri, 1992:8)

Ou seja, ser idoso ainda é visto pelos jovens com angústia e medo, pois acham que são solitários dependentes e sofridos. “O jovem ao olhar para frente, conclui-se que ele está projetando o seu futuro, enquanto que a pessoa idosa está a contemplar seu fim, “impossibilitada” de traçar novos planos, ou mesmo, olhar para trás e ver o caminho que já foi percorrido”. Com tais pensamentos se faz necessário desmistificar essa idéia da velhice não poder ser vivida de maneira positiva saudável e feliz “(Bisterna 2001: 35)”.

Valores Morais X Sistemas Financeiros

Para compreendermos melhor o fenômeno da globalização, ou melhor, para nos aproximar de uma observação mais atenta e consciente, se faz necessário entender a lógica interna da economia. E também, percebermos quais são as conseqüências da globalização da economia e suas influências no comportamento humano.

Sabemos que o sistema econômico gira em torno do mercado. E uma das premissas básicas para economia capitalista é a constante e intensa busca por soluções viáveis para expansão do mercado e do capital.

Dentro do modelo econômico temos alguns estágios e estes estão baseados na famosa fórmula de O Capital: DMD`, na qual o dinheiro é transformado em capital, que agora gera dinheiro suplementar, em uma dialética expansiva de acumulação. A primeira fase deste processo (DMD`) tem sempre algo a ver com o comércio, e no por vezes é através da violência e da brutalidade da acumulação primitiva, gera uma quantidade de dinheiro para uma eventual capitalização.

No segundo momento clássico, então, o dinheiro se transforma em capital, e é investido em agricultura e manufatura, é territorializado, e transforma sua área associada em um centro de produção. O capitalismo financeiro cíclico, dá ao terceiro momento a característica de “estágio de expansão financeira”.

A abstração modernista é menos uma função de acumulação de capital enquanto que o próprio dinheiro em uma situação de acumulação de capital. O dinheiro é tanto uma abstração (que tudo se torna equivalente) quanto vazio e desinteressante, uma vez que o seu interesse está fora dele: ele é então incompleto, ele direciona a atenção para outro lugar, para além de si mesmo, na direção do que se supõe completo (e que também o suprime), ou seja, a produção e o valor. Ele tem uma semi-autonomia, certamente, mas não a autonomia completa na qual ele constituiria uma linguagem ou uma dimensão em si mesmo.

Temos que reconhecer com toda seriedade que a meta de todos esses esforços, que é a eliminação do subdesenvolvimento, situa-se num futuro incerto. O otimismo inicial que visualizava este objetivo como se já estivesse prestes a ser atingido se transformou numa rotina que acabou se concentrando num único esforço imediato. Esta atitude realista acabou se tornando mais convincente a medida que aumentavam e eram aperfeiçoadas as atividades. O que continua incerto é se este esforço, mesmo que venha provar ser bem sucedido em casos individuais, acabará eliminado de forma definitiva com o subdesenvolvimento. Sendo a política de desenvolvimento sustentada pela fé e pela esperança.

Entretanto, não podemos nos contentar apenas com a disposição de dar o melhor de nós para enfrentarmos o problema do subdesenvolvimento. O mesmo se apresenta quando levamos em consideração que a tarefa do desenvolvimento não pode ser executada em longo prazo.

Se a desigualdade não leva à paz, não significa que a igualdade irá fazê-lo. Embora o desenvolvimento uniforme ajude a solucionar alguns problemas, pode também criar outros. Por que idéias em relação ao desenvolvimento não levam em consideração esta última possibilidade, podendo se transformar em ilusões.

Até mesmo o conceito de “países em desenvolvimento” pode se tornar ilusório, pois esconde alguns fatores fundamentais. O que define um país em desenvolvimento é simplesmente a ausência de certos critérios de desenvolvimento: basicamente, um PIB baixo serve como indicador de pobreza.

Sempre existiram países “ricos” e ”pobres”, porém nunca houve países em desenvolvimento, embora as diferenças entre eles possam ter sido maiores anteriormente se compararmos com o que temos hoje.

A idéia de um consenso geral deu origem ao conceito de países em desenvolvimento, e a concretização deste consenso produziu a sua realidade. Os países em desenvolvimento se tornaram uma realidade na medida em que a diminuição do subdesenvolvimento atingiu a evidência de uma tarefa longa. A maioria dos termos que conservam a realidade dos países em desenvolvimento à nossa vista (tais como a ajuda para o desenvolvimento, serviço, administração) surgiram com as instituições, atividades e disciplinas que foram estabelecidas para a realização da política do desenvolvimento em relação ao seu objetivo, isto é, o desenvolvimento uniforme coletivo.

Os países em desenvolvimento são o resultado da política que considerava o desenvolvimento uniforme não apenas como uma meta desejável ou humanitária, mas como uma tarefa exeqüível. Isto levou à convicção otimista de que esta tarefa podia ser concretizada pronta e uniformemente, da mesma forma como qualquer outro problema técnico, desde que houvesse boa vontade, versatilidade e outras formas de investimento.

Ainda resta ver se a divisão do mundo em países desenvolvidos e subdesenvolvidos pode ser superada. O mesmo vale para a questão de se saber se a ajuda para o desenvolvimento é o meio adequado para atingir o objetivo desejado. Além disso, é de se perguntar se o “desenvolvimento” é um processo culturalmente neutro que pode ser dirigido e acelerado de acordo com um plano traçado.

No início, o conceito de progresso incluía todos os aspectos da vida, porém, aos poucos, foi se limitando à melhoria das nossas condições e oportunidades materiais. Com o tempo, as teorias evolucionistas reduziram o “progresso” a um desenvolvimento regular, porém, ao mesmo tempo, o elevou a algo necessário e natural que devia ter-se concretizado na história, se não tivesse sido impedido por circunstâncias não-naturais.

Foi fundamental que os Estados Unidos, considerassem a sua democracia como a fórmula universal para o progresso. Eles consideravam a sua própria história como o paradigma universal para a interação da independência, da democracia e do progresso, e e colocaram neste paradigma todas as nações do mundo.

A Europa não só transformou o mundo economicamente e tecnicamente, através da colonização; ela exportou também suas idéias. O conceito de desenvolvimento produz uma ajuda e um planejamento constante, e qualquer falha só serve para aumentar esta pressão.

Isto ocorre porque o “desenvolvimento” representa uma seqüência vazia de “desenvolvimentos” futuros que podem ser previstos como “melhorias” somente porque nada de específico sabemos em relação aos mesmos. A expectativa de que “somente o desenvolvimento atende às nossas necessidades” suscita a crença de que o “desenvolvimento resolve todos os problemas sem provocar outros novos problemas”. Os únicos problemas gerados pelo desenvolvimento constatados até agora são apenas lógica, a superpopulação, a corrida armamentista; todavia, até mesmo essas ameaças são facilmente relativizadas como “subprodutos indesejáveis” que podem se resolvidos através de um desenvolvimento mais abrangente.

A falha na superação dos modelos clássicos e a preferência pelas versões reducionistas do mesmo foram a característica das perspectivas sob outros aspectos diferentes, em relação ao mundo moderno, porém a discrepância entre o papel histórico e o entendimento teórico do nacionalismo é sobremodo extraordinário. Para a análise do capitalismo moderno, a abordagem divergente, porém não essencialmente incompatível iniciada por Marx e por Weber se tornou um ponto de referência indispensável; embora o paradigma alternativo da sociedade industrial nunca tenha atingido um nível comparável, existe uma problemática distinta que pode remontar até Spencer e Durkheim. E a despeito do desconhecimento relativo dos padrões e processos de formação do estado, os estudos nesta área podem basear-se – e precisam chegar a um acordo com – nos fundamentos conceituais.

O problema central das interações globais atuais é a tensão entre a homogeneização cultural e a heterogeneização cultural. Uma vasta gama de fatos empíricos poderia ser aplicada em favor do argumento da “homogeneização”. Na maioria das vezes, o argumento da homogeneização envereda ou para um argumento em torno da americanização ou para um argumento em torno da “commoditização”, e com muita freqüência, os dois argumentos estão intimamente relacionados entre si. O que esses argumentos deixam de considerar é o fato de que, pelo menos, tão logo as forças provenientes de várias metrópoles são constituídas em novas associações, elas tendem a se tornar indigenizadas de uma ou de outra forma; isto é verdadeiro em relação à música e aos estilos das habitações, tanto quanto para o caso das ciências e do terrorismo, dos espetáculos e das constituições.

Para os coreanos, por exemplo, pode ser mais incômoda uma “japonização” do que uma “americanização”. Os receios de uma americanização poderiam ser mais ampliados, porém não se trata de uma relação disforme: para uma política de menor escala, há sempre um receio de absorção cultural da parte política de maior escala, especialmente das que se encontram vizinhas. A comunidade idealizada por um homem (Anderson, 1983) é uma prisão política de um outro homem.

Observamos que a simplificação dessas múltiplas forças (e receios) de homogeinização pode também ser explorada pelos estados nacionais em relação às suas próprias minorias, apresentando a commoditização global como mais real doq eu a ameaça das suas próprias estratégias hegemônicas.

A nova economia cultural global procura ser interpretada como uma ordem disjuntiva, superposta e complexa, que não pode mais ser interpretada em termos dos modelos de centro e periferia existentes. Da mesma forma, ela não é susceptível a simples modelos (em termos da teoria da migração), ou de superávits e déficits (como acontece nos modelos tradicionais de estabilidade no comércio), ou de consumidores e produtores (como no caso de muitas teorias neomarxistas). A complexidade da atual economia, a clutura e a política que mal começamos a teorizar.

Globalização e interação cultural

No âmbito do mercado de trabalho, ao contrário do que se imagina, a busca por profissionais qualificados e com certa preocupação social tem sido mais freqüente. Procura-se profissionais que respeitem a diversidade cultural e a própria diversidade humana, visto que com a globalização esse intercâmbio cultural ocorre com mais facilidade. Com o desenvolvimento das tecnologias e na comunicação, uma pessoa que se encontra no Alasca pode interagir com alguém da África, por exemplo. Com a vivência, querendo ou não, atribuímos a nós mesmos características de outras pessoas.

Por mais que uma pessoa não possa “usufruir” dos bens da globalização, como comprar produtos de outros países e culturas ou viajar ou até mesmo falar com pessoas diferentes, basta andar na rua. Pois nesse simples ato ou até indo ao tão globalizado ‘shopping center’, mesmo sem perceber, você tem acesso à diferentes palavras através dos nomes de lojas, por exemplo, e à diferentes culturas como restaurantes chineses, italianos, etc. Assim, percebemos, que por mais que a pessoa queira estar alheia à globalização, ela não está.

Talvez com o fácil acesso aos bens de consumo, as pessoas deixam de dar tanta importância as relações inter-pessoais, já que em um período anterior onde não havia essa expansão das comunicações e dos transportes, a grande maioria dos produtos que eram consumidos eram feitos por alguém próximo. Observamos isso quando vamos à cidades do interior, por exemplo, onde todo mundo se conhece e se respeita, ainda mais se a pessoa for mais velha. Antes, a idade avançada era sinal de sabedoria e respeito, mas na sociedade onde vivemos as pessoas tendem a querer ficar mais novas, o novo é muito mais valorizado do que o antigo.

A felicidade não está mais interligada às coisas simples e aos sentimentos, a felicidade é quase um sinônimo de dinheiro, e quanto mais, mais felicidade. Com esse pensamento que foi fortalecido, e muito, pelo capitalismo, o importante é ter e não ser, e a partir do momento que nem todos podem ter, cria-se também a desigualdade social. A desigualdade social é um efeito dominó, pois uma pessoa sem condições financeiras não tem o mesmo acesso à cultura e educação, por mais que a globalização tenha a tendência de ‘unificar’ e ‘igualar’ as pessoas, ela também segrega. As pessoas tendem ao individualismo e consumismo.

Essa idéia de liberdade que a globalização nos dá é falsa, pois mesmo podendo ir e acessar qualquer coisa em qualquer lugar, esse acesso nos dá uma idéia erronia dos aspectos de vida de outros povos, exemplo disso é o modo como os brasileiros, sobretudo os menos favorecidos financeiramente, cultuam o modo de vida americano. A liberdade também é condicionada pela propaganda e pela influência da sua própria cultura, isso explica porque tomamos certas atitudes, porque compramos certos produtos, etc.

Na realidade, a globalização exerce uma força sobre qualquer ser humano, em praticamente qualquer lugar do mundo, força essa que faz com que abdicamos certos fatores, antes importantes e essenciais, por outros mais temporários e mutantes, sem ao menos percebemos.

Figura 1: Prédio da Coca-cola e Intelig no Rio de Janeiro, ambas empresas são estrangeiras instaladas aqui.

Figura 2: Imagem da ‘cópia’ da Estátua da Liberdade (NY – USA) em um shopping carioca (New York City Center)

Figuras 3 e 5: Uso de língua estrangeira em lojas brasileiras é freqüente.

Figura 4: Edição comemorativa da Coca-Cola ao Ramadan, evento religioso e cultural dos mulçumanos.

Figura 6: Restaurante situado no Rio de Janeiro de comida Japonesa.

Figura 7: Uso de língua inglesa na linguagem habitual dos brasileiros.

Figura 8: Um restaurante da rede Mc Donald´s localizado no bairro da Liberdade, São Paulo, tem em parte de seu letreiro palavras em japonês fazendo alusão aos imigrantes e descendentes japoneses daquele local.

Conclusão

Para encerramos nosso trabalho, utilizamos uma crônica de Arnaldo Jabor que sintetiza muito bem as transformações morais e sociais advindos do fenômeno da globalização:

“Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades... Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade... Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror... Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto... Anistia para corruptos e sonegadores... O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser... Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: "temos que estar ao nível de...", ao falar de uma pessoa. Abaixo o "TER", viva o "SER". E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser "gente". Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar... Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem... Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.

Bibliografia:

BAUMAM, Zygmunt; 2001 “Modernidade Liquida” Editora Zahah Rio de Janeiro-RJ

BISTENE, Rosana Pereira; 2001 “Diversidades e gerações: uma proposta intergeracional com Idosos” TCC – UFF 43/01 SS Niterói-RJ

IANNI, Octavio; DOWBER Landislau; RESENDE, Paulo Edgar A. 1998 “Desafios da Globalização”, Petrópolis-RJ

IORIS, Rafael Rossoto. 2007 “Culturas em choque: a globalização e os desafios para a convivência multicultural” São Paulo, SP:: Anna Blume.

NERI, Anita Liberalesso; 1992 “Chinelo velho para pé cansado” In Revista Tempo e Presença 07 São Paulo- SP

PRADA, Cecília; 2002 “Revolução do velho; In Problemas Brasileiros nº349” São Paulo-SP

SANTOS, Milton; “Aceleração contemporânea: Tempo mundo e espaço-mundo” In Desafios da Globalização IANNI, Octavio; DOWBER Landislau; RESENDE, Paulo Edgar A. 1998, Petrópolis-RJ

INTERNET

http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/mee/meetxt1.htm acessado em 20/05/2008 as 22h 45min

http://brasiliavirtual.info/tudo-sobre/multiculturalismo acessado em 20/05/2008 as 22h50min

http://falandonalata.wordpress.com/2007/10/06/o-principio-da-alteridade/ acessado em 20/05/2008 as 23h15min .

Ratzel x Vidal - HPG

Ratzel

Friedrich Ratzel nasceu em 30 de Agosto de 1844, em Karlsruhe na Alemanha onde começou sua carreira intelectual licenciando-se em farmacêutica e Zoologia.

Depois de terminar o curso na Universidade de Heidelberg, publicou, em 1869, o seu primeiro livro - um texto sobre Darwin e a Teoria da Evolução.

Em 1870 se alistou nas tropas alemãs na Guerra Franco-Germana.

Ratzel fez várias viagens que fariam dele um geógrafo (como por exemplo: Itália, Estados Unidos da América, China). As primeiras viagens foram ao longo do Mar Mediterrâneo, sobre as quais publicou relatos no Kölnische Zeitung, jornal que lhe possibilita emprego como jornalista e repórter de turismo, obtendo, desta forma, os meios necessários para viajar pelo mundo.

Em 1874 Ratzel desloca-se aos Estados Unidos e México numa viagem decisiva para sua carreira; ele dedicou ao estudo da colonização alemã nos Estados Unidos e no resto da América do Norte, especialmente na região centro – oeste do continente, chegando à conclusão que o homem vivia sujeito às leis da natureza com propagação das ideias deterministas”. Ratzel sugeria a existência de uma grande influência do meio natural sobre o homem.

Após essa visita que são publicados os seus dois grandes trabalhos geográficos: “Quadros das cidades e da civilização norte-americanas” (1874) e “Os Estados Unidos do Norte da América” (1878-80)

Antes, em 1868, já havia publicado “O Ser e o Devir no Mundo Orgânico”, e mais tarde Quadros da Guerra com a França”, no qual relata a campanha militar alemã na guerra de 1870/71 com a França.

Em 1875 regressa à Alemanha e torna-se professor de Geografia na Universidade de Munique, sendo mais tarde promovido a professor com “livre - docência”.

Em 1882 é publicada a obra “Antropogeografia”, abordando a evolução dos povos da Terra, as relações entre a civilização e aspectos de natureza demográfica e os métodos de representação cartográfico das deslocações humana, e, em 1897, “Politische Geographie” (Geografia Política), na qual relata a geografia dos Estados, do comércio e da guerra, que mais tarde, no início do século XX, vem a servir de inspiração ao cientista político sueco Rudolf Kjellén, no surgimento do termo "Geopolítica".

Friedrich Ratzel é considerado o fundador da Geopolítica Alemã.

Ratzel morre no dia 9 de Agosto de 1904 na cidade alemã de Ammerland. Após a sua morte as suas obras influenciaram uma série de autores que lhe sucederam, como Rudolf Kjellén, Karl Haushofer e Mackinder

Contexto Histórico

Ratzel desenvolve o seu pensamento num contexto nacional e internacional muito próprio, em que a Alemanha, liderada por Bismarck, unificava-se como Estado e assume-se como potência mundial.

Filosoficamente, a Alemanha era a síntese do primado da razão de Kant, do determinismo e materialismo histórico de Hegel e do romantismo místico e nacionalista de Herder, Fichte e Treitschke”.

Se durante aquele período o poder ficara nas mãos dos grandes proprietários das terras (representantes da ordem feudal) e disperso pelas várias unidades confederadas, com a tardia adoção das novas medidas capitalistas condicionava-se o desenvolvimento econômico, social e político da Alemanha, em contraste com os países mais desenvolvidos da época.

É com a vitória da Prússia sobre a Áustria, na Guerra Austro – Prussiana, que a Prússia se torna a potência hegemônica na Alemanha. A fase seguinte consistiria em fazer com que outros estados aderissem ao seu projecto de guerra contra a França por esta se opor à integração dos Estados do sul na unificação e formação do novo país. Conseguiu-o plenamente, também derrotando a França e Napoleão III. O chanceler prussiano Bismarck inicia, assim, o processo de unificação da Alemanha

Com os novos ideais nacionalistas que se espalhavam por toda a Europa e com a afirmação dos Estados e dos Impérios coloniais, as características do novo Estado Alemão, ou seja, uma organização militarizada da sociedade e do Estado herdada da Prússia e um expansionismo latente, podem ser explicadas pela situação da Alemanha no contexto europeu. Isto é, o país emerge como mais uma unidade do capitalismo, só que sem a presença de colônias, como a França, Holanda, Inglaterra e Portugal, em que estes eram detentores de impérios coloniais. Desta forma, havia uma necessidade de expansionismo à medida que procedesse ao seu desenvolvimento interno.

A solução era então abrir território mediante suas fronteiras. A crise econômica verificada em 1873, após a vitória sobre a França de Napoleão, faz nascer a ambição de procurar espaços para se expandir.

O capitalismo alemão carecia de soluções práticas. Havia a necessidade de recorrer à geografia como forma de resolver o problema.

Nos finais do século XIX, a escola alemã de geopolítica tem em Friedrich Ratzel o seu grande mentor. Para analisar a filosofia de Ratzel é necessário estudar o contexto histórico da época em que se insere. Tem por base o nacionalismo da época.

O pensamento de Ratzel assenta em “ O Estado como organismo ligado ao solo” (…), “A vida da humanidade sobre a terra parece-se com a de um ser vivo: avança, recua, retrai-se, engendra novas relações, desfaz as antigas, tudo isto segundo modelos que se assemelham aos que tomam forma nas outras espécies vivas.”

Para Ratzel a Alemanha deve ter uma política mundial. Deve criar um Império colonial à medida das suas ambições - para que uma potência seja mundial, convêm que esteja presente em todas as partes do universo conhecido e designadamente em todos os lugares estratégicos. Estamos no tempo do congresso de Berlim de 1885, onde as potências partilharam as colónias em África”.

Existindo a necessidade de encontrar um caminho para resolver o problema da Alemanha, Ratzel querendo responder aos líderes alemãs decepcionados com os geógrafos universais propõe-lhes uma solução. A ciência política e a geografia devem ser coadjuvantes por forma a lançar uma base sólida na procura do espaço vital” para a Alemanha.

O Espaço (Raum) é a noção chave que inspira os desígnios e as políticas do Estado Alemão. O Estado vive como um organismo vivo. Ele nasce, cresce e desenvolve-se, atinge a sua maturidade antes de envelhecer e morrer”. E tal como o ser vivo o Estado também entra em conflito para tirar melhor proveito dos recursos limitados.

No pensamento do geógrafo alemão, o “Estado sofre as mesmas influencias que qualquer forma de vida”. O Estado deve desenvolver-se no espaço e enraizar-se para se afirmar e subsistir. O domínio dos recursos naturais e das matérias-primas é fundamental. É da natureza dos Estados desenvolverem-se e entrarem em competição com os Estados vizinhos. A disputa do território e a permanente alteração das fronteiras é desejável e vista com naturalidade.

Os discípulos da Escola Determinista foram além das proposoções ratzelianas, chegando a afirmar que o homem seria um produto do meio. Defendiam que um meio natural mais hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades pela natureza (principalmente os rigores do inverno).

Desse modo, haveria uma explicação para o desenvolvimentodas sociedade européias, que não tiveram grandes dificuldadesem subjugar os povos tropicais mais indolentes e atrasados, teoria que justificou o expansionismo neocolonialentre o fimdo século XIX e o ínicio do século XX. Essas idéias seriam, mais tarde, aproveitadas pelos cientistas da Alemanha Nazista.

Influências

Ratzel foi influenciado pela Teoria da Evolução de Charles Darwin, e deduzia que a luta entre as espécies se dava basicamente pelo espaço, o que também se aplicaria à humanidade. Nesse sentido, os homens procurariam organizar o espaço para garantir a manutenção da vida. O maior sinal da decadência de uma sociedade consistiria na perda do território, enquanto o expansionismo seria algo inevitável para uma sociedade que estivesse progredindo.

Vidal

Paul Vidal de La Blache (1845 - 1918), geógrafo francês nascido em Pézenas, Hérault, considerado o fundador da geografia francesa moderna e da corrente francesa de geografia humana. Estudou história e geografia na École Normale Supérieure, em Paris, e ensinou por três anos na Grécia. Após várias viagens pelo mundo retornou à França, para ser professor da École Normale (1877-1898). Fundou e editou a revista Annales de Géographie (1891), ainda hoje o mais importante periódico de geografia da França. Assumiu o cargo de professor de geografia na Sorbonne (1898-1918), onde trabalhou até o fim da vida, morrendo em Tamaris-sur-Mer, Var.

Defendia uma geografia regional baseada no intensivo estudo de regiões fisicamente pequenas definidas como os cantões da França, e do inter-relacionamento das pessoas com o seu ambiente. Pregou uma teoria de que estudos de partes isoladas da Terra não têm importância, e que existiria um contínuo jogo de ação, reação e interação entre grupos humanos e seus ambientes naturais. Considerado o expoente máximo da geografia francesa, autor de um Atlas générale, do primeiro volume da Histoire de France (1903), de Ernest Lavisse, do póstumo Tableau de géographie humaine (1921), além de criador do Possibilismo Geográfico.


Contexto Histórico

A França unifica-se precocemente, nos idos de , e o poder era centralizado, com a prática da monarquia absolutista;

A Revolução Francesa, em 1789, enterra definitivamente o poder dos senhores feudais e fortifica a ascensão da burguesia, a qual se solidifica no poder. Nesse processo, o pensamento burguês gerou propostas progressistas, instituindo uma tradição liberal no país.

Outro aspecto importante foi o caráter revolucionário do capitalismo na França, o qual ampliou a representação e o espaço da ação política.

A França foi o país que demonstrou, de modo mais claro, as etapas de avanço, domínio e consolidação da Sociedade burguesa. Porém, a via de realização desse processo deixou uma herança bastante distinta da encontrada na Alemanha, principalmente no aspecto ideológico. A Geografia foi uma das manifestações dessas diferenças.

Em 1870, a França era governada pelo imperador Napoleão 3º, sobrinho de Napoleão Bonaparte. Além de exercer uma política imperialista estabelecendo colônias na Ásia e na Costa da África, Napoleão 3º pretendia transformar a França na primeira potência do continente europeu. Suas ambições chocaram-se com as do primeiro ministro da Prússia, Otto Von Bismarck, que realizou a primeira unificação da Alemanha.

Bismarck provocou uma guerra contra a França para obter as regiões da Alsácia e Lorena, situadas na fronteira francogermânica, ricas em ferro, elemento precioso para o desenvolvimento da ascendente indústria alemã. A derrota francesa consolidaria a unificação alemã.

No plano interno francês, uma parte significativa da burguesia, cansada das vaidades de Napoleão 3º, e o proletariado de tendências socialistas, oprimido pelas práticas do capitalismo 'selvagem', resolveram proclamar a República cujo objetivo imediato era impedir a entrada das tropas alemãs em Paris.

Para resistir ao inimigo, os parisienses alistaram-se em massa na Guarda Nacional. Os alemães cercaram Paris. Os republicanos resistiram tenazmente, porém, em outra frente da guerra, uma ala numerosa do exército francês rendeu-se em Metz, na divisa entre França e Alemanha. Com isso, a burguesia apressou-se em negociar um armistício com os alemães, que foi assinado em janeiro de 1871.

A vitória alemã significou a humilhação da França, que perdeu as ricas regiões da Alsácia e Lorena, nascendo o ideal de revanchismo contra a Alemanha, uma das principais marcas da Terceira República criada em 1870.

Foi nesse período que a Geografia Francesa se desenvolveu, com o apoio deliberado do Estado Francês. Esta disciplina foi colocada em todas as séries do ensino fundamental, na reforma educacional efetuada neste período.

A guerra havia colocado para a classe dominante a necessidade de se pensar o espaço, de fazer uma Geografia que desligitimasse a reflexão geográfica alemã e, ao mesmo tempo, fundamentasse o expansionismo francês.

Ratzel x Vidal

O pensamento geográfico francês nasceu com a tarefa de deslegitimar a reflexão geográfica alemã segundo Ratzel, tendo como principal artífice Vidal de La Blache.

As propostas de Vidal contrapõem as de Ratzel (autoritarismo) pois manifesta um tom mais liberal, apresentando várias críticas ao pensamento de Ratzel, tais como: não misturar ciência e política; deixar o caráter exclusivamente naturalista, adotando a idéia de que o homem faz parte do processo geográfico interferindo na paisagem e modificando-a; ataque à concepção fatalista e mecanicista, propondo uma postura relativista. Em termos de métodos sua proposta não rompeu com as formulações de Ratzel, foi antes um prosseguimento destas.

Ele buscou estabelecer princípios básicos em que a geografia deveria assentar: a unidade dos fenômenos terrestres; a combinação variável desses fenômenos; o laço da geografia e todo os fenômenos da superfície da terra; o reconhecimento da influência do meio e a sua relação com o homem; na necessidade de um método científico para definir e classificar os fenômenos; e o reconhecimento do papel do homem na modelagem do meio geográfico.

A geografia humana aproxima-se da sociologia, uma vez que coloca de lado o indivíduo dando mais ênfase à comunidade. Para Vidal, era necessária uma união da sociedade, pois assim as dificuldades seriam superadas. O homem não age e não vale geograficamente, senão por grupos, é desta forma que ele atua na superfície da Terra. Não é possível, entretanto, entender a vida dos grupamentos humanos sem entender como e porque surgem nesta ou naquela região. La Blache escreveu que o estudo da Geografia era o estudo dos lugares e não dos homens. Mostra como o homem, desde épocas imemoriais, soube tirar proveito do meio, isto é, da natureza. Criou técnicas, hábitos, foi guiado por um desejo de apropriação a um fim determinado. Os instrumentos que o homem colocou no trabalho,derivam de intenções e de esforços coordenados, aos quais Vidal denominou "gênero de vida". Segundo ele, a terra não determina o comportamento do homem. Apenas oferecem-lhe oportunidades: o homem é quem faz a escolha.

Ao rejeitar o determinismo ambientalista, seu ponto de vista é denominado de possibilismo, mas não queria dizer que o homem é um agente livre para quem tudo é possível. Reconheceu plenamente que a escolha do homem é severamente limitada pelo sistema de valores de sua sociedade, sua organização, tecnologia, em suma pelo que chamava modo ou gênero de vida do homem. Vemos aí uma controvérsia, sutil, do discurso de Vidal, que critica o expansionismo alemão ao passo que legitima a ação colonial francesa.

A partir das suas formulações, os geógrafos seguintes se tornam influenciados, chegando a ter numerosos discípulos diretos. Alguns tentaram completar a obra de La Blache, enquanto outros tomaram seus fundamentos e desenvolveram propostas próprias, temos ainda, os que enfocaram um ponto específico da proposta vidalina e, autores que criaram polêmica diante de algumas colocações de La Blache.

Por ter planejado uma obra coletiva, a Geografia Universal, houve uma aproximação dos seus discípulos, uma vez que, cada um escreveu sobre uma determinada porção do planeta, explicitando o conceito de "região", vislumbrado por La Blache. Denominaram região, como sendo uma unidade de análise geográfica, que exprimiria a própria forma dos homens organizarem o espaço terrestre. Não seria apenas um dado teórico de pesquisa, mas também um dado da própria realidade. A função do geógrafo seria delimitá-la, descrevê-la, e explicá-la. Com Vidal e, a partir dele, o conceito de região passou do sentido geológico de parcela da superfície terrestre, para um conceito mais humanizado, sendo compreendida como um produto histórico, que expressaria a relação dos homens com a natureza. Tal concepção dera origem a uma nova perspectiva do pensamento geográfico: a Geografia Regional.

Tratava-se de um estudo minucioso das regiões, gerando um considerável acervo de análises locais. Para isso, empregavam conhecimentos cartográficos, discutiam a formação histórica, a estrutura agrária, urbana e industrial (quando esta existisse na região analisada). Esta perspectiva se difundiu bastante, enfocando regiões de todos os quadrantes da Terra. Isto gerou um acúmulo de informações que propiciou o aparecimento de especializações para cada área estudada, como, a constituição de uma Geografia Agrária, Geografia Urbana, e assim por diante.

Devido sua formação de historiador, La Blache, deixou também influências no pensamento destes, principalmente nos de língua francesa. Assim, da proposta vidalina, desdobrou-se também uma Geografia Histórica.


Bibliografia

RATZEL, F. – Sociedade, Estado e Território (trecho da obra Antropogeografia vol.1, 1882)

RATZEL, Friedrich - O Solo, a Sociedade e o Estado

VIDAL DE LA BLACHE, Paul – Significados e objeto da Geografia Humana

BASSIN, Mark – Friedrich Ratzel – 1844/1904

MORAES, Antônio Carlos R. – Vidal de La Blache e a Geografia Humana